Trazemos até vocês quatro exercícios de vestibulares de todo o país envolvendo questões sobre a industrialização brasileira.
Boa Sorte!
(UECE) No que se refere à industrialização brasileira, assinale o INCORRETO.
a)Após a Segunda Guerra Mundial, a queda na capacidade de importação, em virtude da dificuldade cambial e das crises no comércio internacional, leva a industrialização brasileira a inaugurar o processo de substituição de importações.
b) Além da crise econômica mundial, um dos fatores que conrribuíram para o impulso da atividade industrial foi a subordinação ao capital açucareiro paulista que, no início do século XX, dominava a pauta de exportações.
c)A crescente diferenciação intra-regional, sobretudo entre o nordeste e as demais regiões brasileirasm ensejou um processo de industrialização de base autônoma proposto pelo GTDN/SUDENE.
d)O capital industrial, originado ainda no século XIX, foi uma consequencia da acumulação do capital no setor cafeeiro.
(UEL) A partir dos anos de 1930, o Brasil intensificou seu processo de industrialização e, assim, a indústria superou a agropecuária em termos de participação no PIB. Até os anis de 1980, o Estado atuou de forma decisiva nesse processo.
Com base nos conhecimentos sobre a participação do Estado no processo de industrialização brasileira entre 1930 e 1980, é correto afirmar que o Estado brasileiro:
a)Investiu na chamada indústria de base, construiu infraestrutura nos setores de energia, transporte e comunicação e foi responsável pela criação da legislação trabalhista.
b)Priorizou o transporte ferroviário, estatizou as empresas de bens de consumo, adotou legislação trabalhista nais rígida em relação àquela que vigorou Vargas.
c)Estatizou a indústria de bens de consumo duráveis, privatizou as empresas estatais de geração e distribuição de energia elétrica, petróleo e gás natural e revogou a legislação trabalhista do período Vargas.
d)Incentivou, por meio de privatizações, investimentos no setor de infraestrutura de transportes, tais como estradaa e hidrovias, e abriu o mercado interno à importação reduzindo barreiras alfandegárias.
e)Abriu, por meio de parcerias, o mercado interno ao investimento especulativo estrangeiro nas áreas de securidade social, telcomunicações e finanças, facilitando a remessa de recursos financeiros para o exterior.
(FUVEST) Com o auxílio do gráfico e considerando seus conhecimentos, é possível afirmar que, no período representado,
a)a região sul mostra sensível decréscimo das taxas de produção insdustrial, fato que provoca êxodo da população em busca de emprego nas atividades rurais.
b)a região sul apresenta taxas altas e baixas de crescimento, devido ao esgotamento do modelo baseado em indústrias alimentíciasm
c)os estados selecionados do Nordeste revelam tendência à estagnação da produção industrial e à retraçãp das atividades agrárias.
d) os dados apontam para o fenômeno da desconcentração industrial no Sudeste, em razão da liderança assumida pelo agronegócio nessa região.
e)a região Sudeste ainda apresenta concentração industrial expressiva, apesar da diminuição das taxas de crescimento de parte de seus stados.
(FATEC) Sobre as caracteríaticas fundamentais da industrialização brasileira até a década de 1970, é válido afirmar que:
a) esteve historicamente subordinada ao capital comercial multinacional e aos interesses dos grandes latifundiários nacionais.
b) se distinguia pela autonomia nacional nos setores de bens de produção, bens intermediários e bens de consumo não-duráveis.
c) se localizava territorialmente na região Sul e no Sudeste, devido basicamente às políticas de descentralização industrial realizadas desde o Estado Novo.
d) esteve marcada pela dependência tecnológica e financeira e pela concentração territorial, ambas responsáveis pela reprodução do subdesenvolvimento do país.
e) desenvolveu as tecnologias da 2 e 3 revoluções industriais, com base nas pesquisas privadas e públicas das universidades e laboratórios do país.
Envie sua resposta pelos comentários para sabermos como você foi.
Gabarito:tiagojr@sagradocoracao.org.br
Esse blog traz até você tudo sobre a atividade industrial atual, além de suas características, vídeos, reportagens e exercícios de vestibular para você treinar seu conhecimento.
Blog criado pelos alunos do Colégio Nossa Senhora do Sagrado Coração como avaliação de Geografia
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
Industrialização do cacau
Reportagem mais atual, sobre a questão do cacau.
20 de fevereiro de 2010
A região de influência do AHE Belo Monte produziu em 2008 expressivos 31.241 toneladas de cacau, gerando um valor de mais de R$ 134 milhões. A produção regional corresponde a mais de 72% do total produzido no Pará e dentre os quinze municípios maiores produtores de cacau do Estado, oito estão na região da Transamazônica. Medicilândia produziu sozinho, em 2008, mais de 15 mil toneladas de cacau, o que o torna o segundo maior produtor da amêndoa do Brasil.
A lavoura de cacau gera milhares de empregos e aquece a economia dos municípios produtores, mas poderia gerar muito mais benefícios se a industrialização fosse feita na própria região. Hoje, todo o cacau produzido é levado para outras regiões – principalmente para a Bahia – onde é industrializado, gerando empregos e renda em outras partes do País. “Um dos nossos grandes sonhos é a vinda da agroindústria do cacau”, conta Élido Trevisan que mora em Medicilândia desde 1972 e produz cerca de 50 toneladas de cacau ao ano.
Agregar valor à produção regional é um grande desafio para produtores e para o governo. Negociações neste sentido já vem sendo travadas há alguns anos, mas existem dificuldades, como a falta de logística adequada. Sem a pavimentação da Transamazônica, fica difícil e caro transportar o produto industrializado. A construção da Hidrelétrica de Belo Monte e a pavimentação da Transamazônica são vistas como uma grande oportunidade para, finalmente, ser instalada uma indústria de chocolate na região.
Isso ajudaria a resolver outros problemas dos produtores, como a falta de assistência técnica. Medicilândia, enquanto segundo maior produtor nacional de cacau, tem apenas dois extensionistas na Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC). Outro problema é que nem sempre os produtores dispõem de mudas adequadas para o plantio, o que acaba por reduzir a produtividade na região. Com fornecimento de mudas e assistência técnica, a produção aumentaria muito, dada a grande área de solos férteis ainda inutilizadas.
O governo estadual vem atuando junto a iniciativa privada no sentido de implantar uma indústria na região e também buscando fomentar a lavoura cacaueira. Uma das ações é a criação do Programa de Aceleração da Cacauicultura, que permitiu a instituição do Fundo de Desenvolvimento do Cacau, que garante fomentos como sementes, incentiva a produção do cacau orgânico, além de promover pesquisas e assistência técnica para os produtores paraenses.
Texto original em: http://fortxingu.blogspot.com/2010/02/reportagem-da-revista-industrializacao.html
Último Período da Industrialização brasileira
Aqui nós trazemos um texto explicando como foi e está sendo o último período da industrialização brasieira (de 1956 até atualmente)
Ao final da Segunda Guerra Mundial o Brasil dispunha de grandes reservas de moeda estrangeira, divisas, fruto de ter exportado mais do que importado.
Houve um crescimento de 8,9% de 1946 a 1950.
Enquanto nas décadas anteriores houve predominância da indústria de bens de consumo, na década de 40 outros tipos de atividade industrial começam a se desenvolver como no setor de minerais, metalurgia, siderurgia, ou seja setores mais sofisticados tecnologicamente.
Em 1946 teve início a produção de aço da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Volta Redonda, que abriu perspectivas para o desenvolvimento industrial do pais, já que o aço constitui a base ou a "matriz" para vários ramos ou tipos de indústria.[2]
Em 1950 alguns problemas de grande importância dificultaram o desenvolvimento industrial:
- falta de energia elétrica;
- baixa produção de petróleo;
- rede de transporte e comunicação deficientes.
No governo de Juscelino Kubitschek, 1956 a 1961, criou-se um Plano de Metas que dedicou mais de 2/3 de seus recursos para estimular o setor de energia e transporte.
Aumentou a produção de petróleo e a potência de energia elétrica instalada, visando a assegurar a instalação de indústrias. Desenvolveu-se o setor rodoviário.
Houve um grande crescimento da indústria de bens de produção que cresceu 370% contra 63% da de bens de consumo.
Percebe-se, por esses números, que na década de 50 alterou-se a orientação da industrialização do Brasil. Contribuiu para isso a Instrução 113 da Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), instituída em 1955, no governo Café Filho. Essa Instrução permitia a entrada de máquinas e equipamentos sem cobertura cambial (sem depósito de dólares para a aquisição no Banco do Brasil).
O crescimento da indústria de bens de produção refletiu-se principalmente nos seguintes setores:
- siderúrgico e metalúrgico (automóveis);
- químico e farmacêutico;
- construção naval, implantado no Rio de Janeiro em 1958 com a criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (GEICON).
Nesse período teve início em maior escala a internacionalização da economia brasileira, através das multinacionais.
A década de 60 começou com sérios problemas políticos: a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a posse do vice-presidente João Goulart, discussões em torno de presidencialismo ou parlamentarismo. Esses fatos ocasionaram um declínio no crescimento econômico e industrial.
Após 1964, os governos militares, retomaram e aceleraram o crescimento econômico e industrial brasileiro. O Estado assumiu a função de órgão supervisor das relações econômicas. O desenvolvimento industrial pós 64 foi significativo.
Ocorreu uma maior diversificação da produção industrial. O Estado assumiu certos empreendimentos como: produção de energia elétrica, do aço, indústria petroquímica, abertura de rodovias e outros, assegurando para a iniciativa privada as condições de expansão ou crescimento de seus negócios.
Houve grande expansão da indústria de bens de consumo não-duráveis e duráveis com a produção inclusive de artigos sofisticados.
Aumentou, entre 1960 e 1980, em números significativos a produção de aço, ferro-gusa, laminados, cimento, petróleo
Para sustentar o crescimento industrial, houve o aumento da capacidade aquisitiva da classe média alta, através de financiamento de consumo. Foi estimulada, também, a exportação de produtos manufaturados através de incentivos governamentais. Em 1979, pela 1ª vez, as exportações de produtos industrializados e semi-industrializados superaram as exportações de bens primários (produtos da agricultura, minérios, matérias-primas).
Após um período de inflação ascendente, foi lançado em 28 de fevereiro de 1986 pelo Governo Sarney o Plano Cruzado, que embora tivesse objetivos implícitos eleitorais, foi caracterizado por uma tentativa de promover o crescimento da produção econômica brasileira sem passar pela penosa austeridade fiscal e monetária que seria a marca registrada do Plano Real, em 1994. No entanto, a proteção alfandegária que existia na época, que restringia as importações e o desbastecimento principalmente de produtos de primeira necessidade promovido por setores oligopolizados da economia condenaram o plano econômico ao fracasso, não obstante sua política de manter o câmbio congelado e a taxa real de juros baixa fizesse o PIB conhecer uma bolha de consumo interna sem precedentes na sua história.
O ajuste das contas públicas pós-Plano Real, e a adoção de medidas tanto políticas como jurídicas de apoio à micro e pequena indústria, bem como a entrada de capital estrangeiro atraído pelos programas de privatizações de estatais, tornaram o investimento do capital de risco no setor industrial atraente.
Também contribuíram para isso a desejada estabilidade nas regras que regiam a economia nos oito anos do mandato que Fernando Henrique Cardoso exerceu a Presidência da República (1994-2002), e a decisão do seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, reeleito em 2006, de manter as mesmas regras, não obstante as divergências ideológicas de alguns grupos internos ao seu partido.
Texto retirado da wikipédia
Tebet destaca reportagem sobre industrialização do Centro-Oeste
Reportagem de 2006, mas muito interessante.
O senador Ramez Tebet (PMDB-MS) destacou reportagem do jornal Correio Braziliense do último domingo (12) sobre o crescimento industrial da Região Centro-Oeste nas últimas duas décadas. A matéria, intitulada "Da Era Caipira à Industrialização", enfoca a nova realidade econômica de estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, "que estão incentivando a produção industrial como forma de garantir e aumentar a oferta de empregos".
Segundo a reportagem, "feita in loco nos três estados e no DF", conforme frisou o senador, o Centro-Oeste cresceu quase duas vezes mais do que a média nacional nos últimos 20 anos.
- Estamos saindo da dependência única da atividade agropecuária para uma industrialização que envolve inclusive pequenas cidades, como as sul-matogrossensses Água Clara e Três Lagoas - enfatizou o senador.
Tebet informou que a multinacional de celulose International Paper anunciou investimentos de R$ 1,7 bilhão para a construção da maior fábrica da América Latina justamente em Mato Grosso do Sul. O senador acrescentou que pelo menos seis em cada dez empresas da região deverão manter seus investimentos locais.
- Um quarto delas aplicará somas superiores a R$ 25 milhões e mais de 50% expandirão seus negócios - ressaltou.
Por outro lado, o senador cobrou pressa do governo na execução de uma reforma tributária que incentive investimentos e reduza os índices de desemprego verificados no Centro-Oeste. Cobrou ainda recursos federais e políticas oficiais de incremento à formação de mão-obra especializada.
- Mais de 80% das indústrias pedem urgência na reforma tributária e 30% reclamam da fragilidade da infra-estutura - finalizou.
Domingos Mourão Neto / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Texto original em: http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=53885&codAplicativo=2
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O mapa que nós trazemos hoje destaca os principais polos industriais mundiais desenvolvidos e em desenvolvimento.
Mas você seria capaz de destacar os principais atividades industriais dos países destacados?
Envie sua resposta pelos comentários para sabermos como você foi.
Gabarito: tiagojr@sagradocoracao.org.br
Mas você seria capaz de destacar os principais atividades industriais dos países destacados?
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Explicação sobre Fordismo
Temos aqui um vídeos do nosso querido "Mundo de Beakman" falando sobre o Fordismo.
Assitam, além de muito engraçado é, também, muito explicativo.
Assitam, além de muito engraçado é, também, muito explicativo.
Manufatura atual
Nosso primeiro vídeo postado no blog.
Esse fala sobre algumas indústrias que ainda utilizam a montagem artesanal em seus produtos, os quais muitas vezes são extremamente caros, diga-se de passagem, e esse é um dos motivos.Um exemplo é o Mercedes SLR McLaren como mostrado na reportagem.
Reportagem do Auto Esporte, exibida em 14/12/2008.
Esse fala sobre algumas indústrias que ainda utilizam a montagem artesanal em seus produtos, os quais muitas vezes são extremamente caros, diga-se de passagem, e esse é um dos motivos.Um exemplo é o Mercedes SLR McLaren como mostrado na reportagem.
Reportagem do Auto Esporte, exibida em 14/12/2008.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Industrialização
As indústrias são responsáveis pelas grandes mudanças que ocorreram e ocorrem na humanidade, pois são capazes de realizar mudanças no espaço, na sociedade, nos sistemas financeiros e até na política. Para entender o contexto atual das indústrias, é necessário analisar primeiramente a sua evolução e seus contextos históricos.
O Pioneirismo Inglês
Com o crescimento demográfico inglês no século XVIII, ouve uma necessidade de um aumento na produção para atender esse crescimento. Se antes o artesão trabalhava sozinho na produção, sendo um produtor independente, passou-se a adotar um sistema manufatureiro a qual havia vários produtores trabalhando, sendo que cada um era responsável por um estagio da confecção do produto. A partir deste sistema os produtos começaram a ficar mais baratos o que ocasionou um aumento de vendas. Porém com as diversas revoluções tecnológicas como a invenção dos motores a vapor e dos sistemas hidráulicos ocorreu a maquinofatura, uma mecanização no processo de produção que favoreceu um grande crescimento da produção e uma queda maior dos preços.
Vale a pena destacar que no começo do desenvolvimento industrial as condições de trabalho eram péssimas, pois não havia segurança e os salários eram baixos, além de haver uma grande exploração de mulheres e crianças pois eram mais “baratas” do que os homens. A partir dos movimentos operários surgiram os sindicatos os quais garantiram todos os direitos trabalhistas que penduram até hoje.
Uma nova potencia e a Crise de Super Produção
Entre a segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX notou-se a adoção de combustíveis fosseis, a utilização do aço, uso da eletricidade e desenvolvimento dos transportes, também nota-se a expansão da atividade industrial no resto da Europa no Japão e nos Estados Unidos.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o campo industrial europeu ficou devastado e os Estados Unidos passou a ser o principal polo industrial mundial. O fordismo (criado por Henry Ford) é um modelo de organização das indústrias que visam um melhor aproveitamento do tempo, a partir da implementação de linhas de montagem e esteiras rolantes, com ideia de acumular os estoques. Porém com a recuperação industrial da Europa, o mercado consumidor estadunidense decaiu enquanto a produção crescia. Com um grande número de produtos nos estoques e com uma falta de consumidores, as indústrias começaram a falir e passaram a despedir os operários. Essa Crise de Super Produção foi o estopim para a Crise de 29.
Desenvolvimentos da informática e robótica
Durante a Guerra Fria, as industrias bélicas e espaciais desenvolveram durante a disputa entre Estados Unidos e União Soviética. O desenvolvimento da informática e da robótica principalmente pelo Japão e no inicio do século XXI iniciou-se os avanços em biotecnologia.
O modelo fordismo de produção foi substituído pelo toyotismo o qual em vez de produção por estocagem, a produção é feita sob encomenda o que garante uma segurança contra problemas de super produção e falta de consumidores.
No Brasil
O processo industrial brasileiro foi tardio, se iniciando após a crise do café nos meados das primeiras décadas. As primeiras indústrias eram de pequeno porte e se caracterizaram na produção de produtos pouco duráveis como alimentos, roupas e utensílios. Somente nos governos de Getulio Vargas que ocorreu um grande investimento nas indústrias de base como a Indústria Nacional de Motores, Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e a Petrobras.
Nos Governos de Juscelino Kubitschek ocorreu uma abertura para a entrada de indústrias estrangeiras Multinacionais, como as automobilísticas e eletrodomésticas.
Multinacionais
As Multinacionais são indústrias que saem de um polo industrial desenvolvido e migra para um país subdesenvolvido onde encontrará matéria prima em abundância, mão de obra barata, benefícios do governo local (como isenção de impostos, doação de um terreno, isenção de pequenas despesas, entre outros) e ampliação de um mercado consumidor. Atualmente são comuns Multinacionais não terem indústrias no país sede, tendo apenas uma central, mostrando que a estratégia de implantar industrias em países subdesenvolvidos é mais em conta do que manter uma industria nacional. Um exemplo desta estratégia é o caso dos tênis da marca Nike os quais é comum encontrar avisos “Made in Taiwan”, “Made in Brazil”, “Made in China” e é impossível encontrar um “Made in USA”
Desempregos x Avanços Tecnológicos
Os avanços tecnológicos usados nas indústrias provocaram sérios problemas em relação ao desemprego já que com a adoção de máquinas modernas é mais vantajoso que a utilização de mão de obra humana, pois pode aumentar a produção e reduz despesas. Esse problema chegou a mobilizar um movimento operário no século XIX: o Ludismo cuja doutrina era a destruição das máquinas para garantir os empregos dos operários. Mas muitos afirmam que o emprego de máquinas nas indústrias não causa o desemprego dos operários e sim a falta de capacitação profissional destes, uma vez que o maquinário precisa de ação humana para construí-lo, operá-lo e realizar manutenções. Desta forma é importante ações governamentais que visem a capacitação proficional.
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